sábado, 5 de novembro de 2011

(Des)culpa




Os céus de chuva com sua negritude
Com sua ira e desilusão
Contudo, têm eles mais virtude
Que minh'alma iníqua e sem nenhuma aptidão

Tão falha, ciumenta e macabra
Assim eu descrevo minha pessoa
Ora certa, ora boa
Mas deve ser só o acaso

Os tempos bons já se foram
Tempos em que eu não sabia falar
Mas passou e eu cresci
E me expresso, mas acabo por magoar!

Sinceras desculpas àqueles que um dia
Eu fiz sofrer e decepcionei
Saibam que todos têm valor pra mim
Mesmo a quem nunca demonstrei

Entrego-lhes meu sangue, se for preciso
Para receber de vocês o perdão
Remorso imenso, não sou perfeita
Não me deixem cair novamente em solidão.

[05/11/11]

3 comentários:

  1. Adorei seu modo de poetar... Palavras interessante com sentimentos interessantes...

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  2. Sabe, um vai entender que
    nem em versos os perdões
    são aceitos e considerados,
    então paramos simplesmente de
    nos cobrar e somos assim
    agraciados com a paz.
    Belo Poema!

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