As ondas balançam
Sem ter para onde seguir
Leveza confusa
Águas sem rumo a fluir
Meus passos deixam marcas na areia
Desequilibrados com perfeição
Afastam as dores de cabeça
E me fazem flutuar
Deixo me levar pelos movimentos
Ondulados
E nele jogo todos os meus sentimentos
Vira redemoinho descontrolado
O beijo do pôr-do-sol chega
E o brilho todo apaga
O mar torna-se negro
E a brisa noturna afaga
Por último, na areia escrevo
E ali deixo a minha marca
Sob as estrelas teu nome desenho
Tomo a noite em forma de barca