quarta-feira, 22 de junho de 2011

Hiatos



A cada rumo diferente e a cada bifurcação da vida, me sinto cada vez mais afundada em dúvidas e apreensão. Por que não encontro logo o pote de ouro no final do arco-íris? Desisto. Sento-me à beira da estrada e mergulho em lamúrias. Mas não desisto para sempre – espero os tempos de fúria passarem. Não importa quantos hiatos houver em minha jornada, o importante é chegar lá.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Severa punição



Severa punição estou sofrendo
É a primavera não chegando
Caem folhas não brotando
É a luz eu não vendo.

Sutil não és nem serás
Não sou, não agüentarei
Olhar para trás
Ver que desisti, te deixei.

Tem mesmo que ser assim?
É regra, azar, o quê?
Se não queres um pouco de mim.
Basta-me saber.

O brilho daquela estrela azul?
O cruzeiro que aponta para o Sul?
Viajor das terras minhas:
Como te guias?
Por meu castiçal tinindo,
Ou pelo grito de minh’alma se esvaindo?